Condenado, Durval ficará inelegível



O deputado estadual Durval Ângelo (PT) foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) por falsidade ideológica eleitoral. A princípio, a pena para Durval, que é líder do governo Pimentel na Assembleia Legislativa, seria de um ano de reclusão. Contudo, a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários.            
 

Durval foi acusado de ter omitido informações na prestação de contas de sua campanha eleitoral de 2006. A condenação é desdobramento da Operação Castelhana, da Polícia Federal, que prendeu o então deputado federal eleito Juvenil Alves (PT).  


Juvenil foi acusado de participar de uma organização criminosa especializada em crimes financeiros que, segundo a Receita Federal, podem ter gerado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

A partir das investigações, apareceram contradições entre o valor de doação recebida de Juvenil á campanha de Durval Ângelo. À época, Durval declarou ter recebido apenas R$15.319,18.

Após às investigações, descobriram que o repasse à Durval seria, na verdade, de R$ 899.503,10, o que, segundo o TRE-MG, aponta indícios de “caixa dois”.

Uma das servidoras do gabinete do Durval, por exemplo, recebeu R$456.708,10 no ano de 2006. Segundo a investigação, o montante teria sido usado para cobrir os gastos da campanha de Durval naquele ano. 

Com a condenação, Durval fica inelegível. Ele passa a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por condenação por órgão judicial colegiado por crime eleitoral, cuja pena comine em perda privativa da liberdade.

Durval disse que vai recorrer, e se diz “vítima de perseguição”.  


Caso não reverta a condenação, Durval não poderá disputar a próxima eleição. 


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